Mais putaria, menos exposição pessoal!

•28 dezembro, 2014 • 1 Comentário

Conselho, principalmente para as mulheres:

revenge porn pornografia vingançaFilmem e fotografem suas fodas, se assim quiserem e gostarem, mas, de jeito algum, deixem-se mostrar seus rostos ou marcas pessoais, e não deixem os arquivos nas mãos da outra pessoa, mesmo que ela seja seu marido ou namorado! Certifiquem-se de que tudo o que for mostrado demais, seja de alguma forma apagado ou disfarçado.

De preferência, para fotos, retirem o arquivo da câmera direto para um editor de fotos (Photoshop, por exemplo), e esteja junto para que a pessoa não faça uma cópia (com um simples ctrl+c ctrl+v) das imagens. A este tipo de atitudes (jogar na rede fotos de ex peladas ou fazendo sexo já tem até um nome: revenge porn, ou pornografia de vingança.

pornografia instagram revengeAliás, acho que nem precisamos falar em se mostrar em webcams, certo? Todo mundo acho que já sabe que existem programas que gravam estas exibições ao vivo, não sabe?

Pirâmide do sexo!

•20 agosto, 2014 • 3 Comentários

Você concorda? 

(cuddling: abraço; doggy: de quatro; missionary: papai&mamãe; o resto, dá para entender)

🙂

piramide sexo

Sexo oral antigamente

•30 julho, 2014 • Deixe um comentário

Não tão antigamente, mas, para vocês, que assistem filmes pornôs (ou assistem a vídeo pornôs na internet), notam a diferença? O exemplo abaixo é de uma chupada de antigamente, na minha opinião, muito mais prazerosa até mesmo de assistir que as de hoje (sugestão, cliquem no link e assistam numa “janela anônima”, se seu navegador tiver).

Clique aqui para assistir (ou direto no link: http://www.tube8.com/blowjob/best-vintage-blowjob-ever./215073/)

Desenhos que eu queria fotografar!

•10 julho, 2014 • 2 Comentários

deitada

nua livros

banheira

bunda lingerie

nua piano

sol

Amo transparências!!!

•24 junho, 2014 • Deixe um comentário

transparencias gostosas (5) transparencias gostosas (1) transparencias gostosas (2) transparencias gostosas (3) transparencias gostosas (4)

Quem nunca sonhou?

•10 março, 2014 • 2 Comentários

sonho erotico

Jogos de Inverno 2014

•20 fevereiro, 2014 • Deixe um comentário

Uma pena que estão terminando, mas ainda temos mais alguns dias para apreciar beldades como esta canadense, Kaetlyn Osmond!

115575WC205.JPG Kaetlyn Osmond

 

sochi 2 sochi

E viva 2014!

•13 janeiro, 2014 • Deixe um comentário

Em breve, novidades no blog.

Ou não.

corpos sexo

5 razões científicas para se fazer sexo oral

•12 setembro, 2013 • 2 Comentários

Da mulher no homem. Claro que o do “clareador dental” é meio forçado, porém, o fato de que “segundo a revista MedPress, fazer sexo oral (mulher no homem) uma vez por dia, 10 minutos ou mais, é muito mais eficaz do que TODOS OS CREMES ANTI-RUGAS QUE ESTÃO DISPONÍVEL NO MERCADO”, olha, é um baita de um argumento, não concordam?

A violência e a pornografia

•27 agosto, 2013 • 1 Comentário

Este assunto me tem feito pensar nos últimos dias/meses. E aqui vai um interessante artigo neste sentido, que nos faz repensar um pouco esta pornografia tão evidente na nossa internet. O link para o artigo completo, aqui:

“O que nós esquecemos quando falamos de pornografia é que estas não são fantasias criadas do nada, que caíram do céu, essas são fantasias criadas dentro de um mercado tipicamente capitalista. O que você vê na pornografia é uma necessidade para manter isso. Agora, o que aconteceu é que quanto mais os homens estão usando a pornografia, eles são cada vez mais entediados e insensíveis com ela, o que significa que eles querem o material mais e mais violento. E a pornografia, porque é o lucro, tem de satisfazer as suas necessidades. O que é interessante é que pornografia é na verdade uma bagunça porque eles não sabem mais o que fazer, os pornógrafos. Eles foram tão graves e tão cruéis quanto eles podiam. Eles fizeram de tudo com os corpos das mulheres, perto de matá-las. Então a questão é, o que eles podem fazer agora para manter um público cada vez mais insensível interessado?”

DINES, Gail, na entrevista que pode ser conferida aqui:

Quem me conhece pelo twitter, talvez já tenha me visto dizer que a pornografia atingiu um status de inquestionabilidade, e por isso, é um dos temas mais difíceis de serem trabalhados. Quem se posiciona contra só pode ser louco, paranóico, esquizofrênico, frígido ou anti-sexo. Isso ocorre especialmente porque para a sociedade em que vivemos, a pornografia É o sexo. Não há distinção entre o ato sexual de fato e um simulacro do mesmo, ainda que performatizado por seres humanos praticamente inorgânicos ou simples animações em desenhos no estilo anime, como é o caso do Hentai (ainda que a temática seja estupro, incesto, violação de cadáveres, pedofilia…).

Seria lógico considerar impossível debater a sexualidade moderna sem questionar a influência da pornografia, excessivamente reproduzida na mídia ao longo da nossa formação, e não só através dos meios explícitos, mas através da “pornoficação” visual – do gênero feminino em especial – em todos os tipos de propaganda ou expressão artística. É a pornografia quem dita as normas relativas ao comportamento sexual, para todos os gêneros. Para os rapazes, posturas de domínio, agressividade, pedofilia disfarçada por fetiches com moças de expressões físicas infantis, poder fálico, capacidade de inflingir dor e obter prazer simultaneamente. Para as mulheres, submissão extrema, violência física e sexual como estimulantes, ninfomania, e o tradicional “se ela disse não, quer dizer sim / se ela disser que está doendo, é porque está bom”, o gozo é falso, e a ejaculação masculina é objeto de devoção apaixonada. E olha que eu estou me restringindo a velha pornografia heteronormativa. Preciso mencionar as histórias em que lésbicas se “convertem” ao poder do pênis quando são apresentadas a um “macho de verdade”? (*pausa para vômito*) Ou que só se relacionam para impressionar o macho alfa do ambiente, que assiste tudo com aprovação? A pornografia homossexual masculina também desempenha um papel negativo de gênero, com direito a impor os mesmos valores de dominância em toda maldita prática sexual, como uma regra da qual não se pode fugir, sem contar com a violência, ainda muito presente.

É como se o intercurso se tratasse sempre de uma relação de dominador e dominado, e não do trânsito de prazer entre indivíduos. Quem nunca ouviu os conceitos de “quem está por cima domina, deixe-o nessa ou naquela posição, pois homens gostam de se sentir no controle”?

E o mercado do alt-porn? Ah, que beleza! Não tenho mais do que reclamar sobre só existir uma ditadura de corpo na pornografia, certo? Olha só, tem mulheres gordas, magras, tatuadas, modificadas, carecas…e a mensagem é: venha, mulher inadequada! Nós também podemos te objetificar um pouquinho! Tem gosto pra tudo, sabe como é, você tem uma beleza exótica, nós gostamos, fap fap fap. A mensagem da pornografia (alt ou mainstream, caso você não tenha percebido que é tudo a mesma merda), mais uma vez, em mais um ambiente, como em todos, durante toda a nossa vida, é: seja sensual. Seja sexy. Seja dócil e ultrafeminina. Seja sensual sem ser vulgar (eu nunca entendi essa merda, quem souber o que isso significa me conta, por favor). Seja perfeitamente adequada ao que se pede do seu corpo. E claro, se você atingir tudo isso que exigimos, prepare-se: você vai ser oficialmente retratada como uma ameba, que é preferivelmente tida muda e mantida em cativeiro como escrava sexual. É extremamente comum o discurso do homem afirmando coisas desse nível: “eu adoraria ter uma gostosa dessas muda, surda e pelada dentro da minha casa o dia inteiro” porque sabe né, se uma perfeição dessas sair dali, ele vai ser automaticamente acusado de corno, e como lidar com a honra masculina ferida? E caso ela esboce algum pensamento ou sentimento será humana, e como eu já disse no outro post, não, eles não gostam de humanidade.

Dito isso, entro na etapa que mais ansiava discorrer neste post: os modelos que nós, mulheres, seguimos.

Quantas de nós, nossas amigas, mães, irmãs ou namoradas optariam por acordar no outro dia, por um passe de mágica e livre escolha, sendo a presidente do maior país da América latina, – porém, com uma aparência física “condenável” e “vergonhosa” de se possuir para o gênero feminino – versus. Possuir a aparência física da atriz pornô mais “quente” do momento, independente do emprego, situação financeira, QI ou empatia que possuíssemos?

Quantas de nós não nos olhamos no espelho e nos martirizamos, pois com alguns quilos e anos a menos, um silicone aqui, uma lipo acolá, e um megahair nos tornaríamos perfeitamente admiráveis, tanto quanto a última capa da Playboy?

Quantas mulheres já não estranharam, se envergonharam e até mesmo pagaram rios de dinheiros para mutilar seu próprio genital em mesas de cirurgia, pois ele não se parecia em nada com o dos filmes que o seu parceiro assiste? (segundo o famoso Dr. Rey, 90% das vaginas são naturalmente feias. Ele não entende porque “deus” as fez assim, mas garante que consegue te livrar desse tormento por uma quantia módica).

Nosso referencial de valorização é possuir e manter ao longo da eternidade o corpo das Vivid Girls. Claro, possuímos metas pessoais! Muitas querem ser advogadas renomadas, médicas, professoras, sociólogas, cabelereiras, escritoras de sucesso ou até presidentas do maior país da América latina…mas do que vai valer a pena todo esse conhecimento se tudo o que você vai ouvir é “legal que você corre atrás dos seus sonhos, mas precisava se cuidar mais hein? tá começando a aparecer uma ruguinha ali oh…nossa, e essa barriguinha aí? vamos parar de preguiça? a atriz x também teve filhos, e não está acabada assim…a cantora x também tem jornada tripla, mas tem tempo pra correr na orla todos os dias e manter o “corpinho de dar inveja”!”

Ouvimos isso o tempo todo. Nas conversas das ruas, na nossa família, nas revistas femininas, nos programas de TV, e direta ou indiretamente, muitas vezes, dos nossos parceiros (especialmente em relacionamentos heterossexuais).

E como eu já falei ali em cima e todo mundo já sabe, se você realmente fizer tudo o que pedem do seu corpo, você vai ser fútil-burra-superficialblablablá. Enfim, desista, tu nunca vai ganhar esse jogo.

Sabe o que é pior? Te convenceram de que além do seu corpo nunca ser bom o suficiente, ele só serve para atingir as expectativas de terceiros (em especial, você sabe, os homens). Porque você e eu sabemos que independente dos seus seios serem pequenos, caídos, separados, grandes, escuros ou claros: quem vai sentir (ou não) prazer naquela região é você, e a anatomia dos seus seios não tem NADA a ver com isso. O mesmo se aplica para a amamentação, que vai ocorrer naturalmente no seu corpo independente dos seus seios serem pra cima, pra baixo, pros lados…

Se a sua barriga é flácida (ou seja: normal. já que a condição NATURAL de uma barriga feminina humana nunca foi um tanque de pedra), ela continua sendo uma barriga. E servindo a todos os propósitos de uma barriga maior ou menor.

Se a sua vagina é grande, pequena, larga, estreita, pigmentada, peluda ou depilada: acredite, quem vai sentir qualquer coisa naquela região, caso estimulada, é você. E não vai ser o fato dela ter lábios maiores que vai te impedir de sentir prazer.

Não vou nem mencionar estrias ou celulites, que além de não aumentarem nem diminuírem NADA no seu corpo, não tem e nunca vão ter impacto nenhum sobre a sua saúde física ou mental (são só risquinhos, ou furinhos, oh meu deus, que perturbador possuí-los!).

Então porque você se culpa tanto?

Por que você PRECISA tanto entrar naquele manequim?

Por que você tem TANTO medo de descobrirem que não, você não se parece com a capa da última Penthouse quanto tira o jeans que levanta, a cinta que comprime e o sutiã que junta?

Por que seu referencial de beleza pornográfico é a coisa mais essencial (e impossível) de ser atingida antes que você possa se admirar por completo?

E por que mesmo sabendo disso tudo, tanta gente jura de pé junto que o pornô é saudável, necessário e inofensivo?

Pra quem duvida (sei que é o que mais tem), jura de pé junto que isso é censura feminazista, e que sugerir que pornografia é mau (novamente, o pornô é visto como O sexo, e não um simulacro ofensivo) é castrar o prazer: você pode negar o quanto quiser. Acreditar que é inofensivo, e que é impossível viver sem. Você pode até negar os fatos que te incomodam e dormir tranquilo. Mas nunca mais, depois de ler essa merda, finja que você é inocente.